1º Esquadrão de Helicópteros Anti-Submarino (HS-1) alcança a marca de 5.000h voadas nas aeronaves SH-16 Sea Hawk

O 1º Esquadrão de Helicópteros Anti-Submarino (HS-1) ou também conhecido comoEsquadrão Guerreiro, alcançou a marca de 5.000 horas voadas em suas aeronavesSikosrky SH-16 Sea Hawk. O feito, deu-se durante um voo por instrumento deadestramento a pilotos e operadores de sensores do Esquadrão, no último dia 20 de abril,entre o aeródromo de São Pedro da Aldeia-RJ (Base Aeronaval de São Pedro da Aldeia) e o aeroporto de Campos dos Goytacazes-RJ. Em agosto de 2012, o Esquadrão HS-1, recebeu as primeiras aeronaves SH-16 Sea Hawk, e a partir de setembro do mesmo ano,começou os voos de qualificação dos tripulantes brasileiros.

O Esquadrão HS-1 vem em uma crescente operacional, com foco na segurança de suas tripulações. Nestas 5.000 horas de voo, destacam-se alguns fatos memoráveis:
Lançamento do míssil Penguin no casco da ex-corveta “Frontin”; lançamento de dois torpedos de exercício; a reaquisição da capacidade de realização de voos ASW noturno tático;
A reaquisição da capacidade de operação a bordo noturna; a realização de diversos voos em proveito da Avaliação Operacional dos SH-16 para melhor utilização de seus sensores Mage, Flir, Radar e Sonar;
Voos para homologação da metralhadora MAG.

Ao longo desse tempo houve, ainda, o resgate noturno de três náufragos do Navio “Beira Mar XXV”, em agosto de 2016, que culminou com o recebimento inédito pela Marinha do prêmio internacional Captain William J. Kossler. A marca de 5.000 horas de voo cumpre o avanço das qualificações operacionais e de manutenção dos militares do HS-1, o que resulta no pronto emprego eficiente do esquadrão como um braço armado da Esquadra.

*Com Informações do Centro de Comunicação Social da Marinha

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Aeronaves da FAB transportam indígenas para atendimentos no interior do Amazonas

Desde o dia 4 de maio, a Força Aérea Brasileira (FAB) está apoiando a ação da Organização Não Governamental Expedicionários da Saúde (EDS) que leva atendimento médico a indígenas que vivem em locais de difícil acesso na região amazônica.

A equipe de médicos, enfermeiros e logísticos foi transportada em aeronaves da FAB, de Campinas (SP) até a região de Lábrea (AM), onde – a cerca de 60 quilômetros – está localizada a Aldeia Crispim. No local, foi montado um complexo hospitalar, com apoio do Exército Brasileiro e governo local.

A pedagoga e coordenadora geral do Programa Operando na Amazônia da EDS, Marcia Abdala, explica que a região foi escolhida devido à demanda reprimida e pela ONG nunca ter atuado na área sob responsabilidade do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) do Médio Rio Purus.

“Foram realizadas 256 cirurgias até agora. Serão aproximadamente 300 cirurgias e 3000 atendimentos nas seguintes especialidades médicas: oftalmologia, clínica geral, pediatria, dermatologia, ginecologia, odontologia e ortopedia. As principais cirurgias são cataratas e hérnias”, contabiliza a coordenadora. Ela calcula que até o fim da Expedição nº 40 – como é chamada a ação – terão sido realizados cerca de 4000 exames e procedimentos. O trabalho segue até o dia 12 de maio.

Militares do Esquadrão Harpia (7º/8º GAV), da FAB, que operam a aeronave H-60L Black Hawk, realizam os transportes dos indígenas de suas aldeias até a Aldeia Crispim e no trajeto de volta. Além disso, levam os médicos até as aldeias para que realizem a triagem dos pacientes.

O Tenente Hilbert Harrison Pessoa de Lima é um dos pilotos que participam da missão e destaca algumas das peculiaridades do trabalho, como as condições geográficas e culturais. “A dificuldade é a própria floresta e a meteorologia instável. A mata é bem fechada e os locais são restritos para pouso. Além disso, cada tribo tem seu próprio idioma, sua própria cultura e nem sempre podemos colocar pessoas de tribos diferentes juntas porque pode haver conflito”, explica. “Está sendo um aprendizado muito grande, cada dia uma emoção diferente”, diz o aviador.

Algumas aldeias da região só tem acesso por via fluvial e o trajeto pode levar até 10 dias e depois mais algumas horas de caminhada. “Por isso o transporte por helicóptero é o mais adequado, ainda mais se tratando de pacientes que passam por cirurgia”, completa o Tenente Hilbert.

Para a coordenadora Marcia, essa é a principal razão da necessidade do apoio aéreo. “O apoio da FAB no transporte das equipes e pacientes é fundamental para o sucesso da Expedição”, ressalta ela.

Apoio

A operação de apoio aos Expedicionários da Saúde é coordenada pelos Ministérios da Defesa e da Saúde. Além da Força Aérea, outros órgãos trabalham para viabilizar os atendimentos.

O Exército disponibilizou 41 soldados que estão na Aldeia Crispim ajudando no transporte de carga, na segurança e nas obras locais.

As obras foram realizadas pela equipe do Distrito Sanitário Especial Indígena Médio Rio Purus e ficarão como benefício para a comunidade após o término da Expedição. O Distrito também disponibilizou aproximadamente 150 profissionais, entre enfermeiros, técnicos de enfermagem, apoiadores e barqueiros.

A equipe dos Expedicionários reúne 70 voluntários. São 35 médicos, 3 coordenadores e 12 enfermeiros especializados em atendimento em centro cirúrgico e cuidados com pré e pós-operatório, além de farmacêuticos, engenheiros clínicos – para manutenção de equipamentos médicos, técnicos, logísticos e apoiadores.

Prontidão

Além do apoio aos atendimentos realizados mediante triagem, as equipes da FAB estão prontas para realizar Evacuação Aeromédica (EVAM) de emergência. Foi o caso de um paciente infartado levado da Aldeia Crispim até Lábrea no helicóptero Black Hawk do Esquadrão Harpia e, de lá, até Porto Velho (RO) em uma aeronave C-98 Caravan do Esquadrão Cobra, ambos sediados na Ala 8, em Manaus (AM).

O acompanhamento médico foi realizado pelos voluntários da ONG Expedicionários da Saúde. Na capital de Rondônia, uma equipe do SAMU já aguardava no aeroporto e levou o paciente para o hospital para receber atendimento especializado.

O comandante do Caravan, Capitão Diogo Albuquerque, destacou a prontidão no acionamento. “As ações aconteceram rapidamente, pois o acionamento ocorreu às 12h30 [horário local] e o paciente chegou em Porto Velho às 14h45. Essa pronta resposta e sinergia entre os esquadrões foram fundamentais para garantir a vida de mais um brasileiro”, disse.

O piloto falou, ainda, da realização de poder participar de missões dessa natureza. “Quando fiz concurso para ingressar na FAB, foi exatamente porque gostaria de poder contribuir com a nação e a nossa população. Salvar uma vida não é apenas o meu trabalho e sim uma grande alegria, pois cada vida que salvamos muda nossas vidas também”, completou.

Fotos: Cap Diogo Albuquerque (ETA 7) e Ten Bruno Cabral (7º/8º GAV)

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Sikorsky mantém foco no apoio ao cliente com novo local de fornecimento de peças e capacidade de reparo de pás do S-92

A Sikorsky, empresa da Lockheed Martin (NYSE: LMT), anunciou hoje a realocação e ampliação do FSL (Forward Stocking Location) no Brasil, em uma cerimônia de inauguração com a presença de CEOs de operadoras locais e funcionários Sikorsky. A decisão estratégica coloca os produtos da Sikorsky mais perto das operadoras e reforça ainda mais a dedicação da empresa em maximizar a disponibilidade da frota dos clientes.

O novo local na Barra da Tijuca, próximo ao aeroporto de Jacarepaguá, abrigará quase sete vezes mais estoque do que no local anterior, na Multiterminais. A mudança aproxima as partes e peças de aeronaves Sikorsky das operadoras brasileiras, incluindo a Líder Aviação, a Omni Helicopters International e a CHC Helicopter. Espera-se que o tempo de resposta para recebimento de peças melhore das atuais 24 horas para menos de duas horas e reduza ainda mais os custos para os operadores Sikorsky.

A Sikorsky também anunciou hoje planos para adicionar a capacidade de reparo das pás do helicóptero S-92® no Brasil. A Composite Technology do Brasil (CTB), uma joint venture entre a Líder Aviação e a CTI, da Sikorsky, está reparando as pás do rotor do S-76® no Brasil desde 1999. No próximo ano, a CTB também adicionará capacidade de reparo da lâmina do S-92, o que irá melhorar o tempo de reparo e reduzir significativamente os custos para os operadores de S-92 no Brasil. Poder realizar os reparos no país elimina os impostos e taxas associados à exportação e também diminui em pelo menos 30 dias do tempo de trânsito do cronograma geral de reparos.

“O Brasil é um país chave para nós – o coração de nossos negócios comerciais na América Latina. Nossa frota de aeronaves S-92 e S-76 tem taxas de disponibilidade operacional superiores a 94%. À medida em que a economia brasileira e as perspectivas offshore se recuperam, estamos ouvindo nossos clientes e tomando medidas para aumentar ainda mais as taxas de disponibilidade dos líderes do setor ”, disse Adam Schierholz, executivo regional da Sikorsky para a América Latina.

Oito operadores comerciais brasileiros atualmente voam um total de 90 aeronaves da Sikorsky em todo o país.

O FSL da Barra da Tijuca é um dos quatro da Sikorsky a fornecer suporte junto aos clientes comerciais. Os outros estão em Perth, na Austrália; Aberdeen, na Escócia; e Stavanger, Noruega.

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USMC recebeu o primeiro CH-53K King Stallion

Hoje (16), o Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos (USMC) recebeu seu primeiro helicóptero CH-53K King Stallion na Marine Corps Air Station New River.

O CH-53K pode transportar 27.000 lbs externamente com um alcance de 110 milhas náuticas. Isso corresponde a mais que o triplo da capacidade do CH-53E Super Stallion, em uso hoje no USMC.

FONTE: USMC

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